segunda-feira, 30 de julho de 2012

O BANCO, LUGAR DAS DECISÕES

Querido leitor

O Salmo 37: 5-6 diz assim:
"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele fará. 
Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia" 

É uma palavra muito bonita, sem duvida! Porém dificilmente conseguimos vive-la. Na maioria das vezes tomamos nossas próprias decisões, aquilo que nos agrada mais, e deixamos a vontade do Senhor de lado. Nos sentimos donos da nossa vida, e agimos sem pensar no que realmente Deus quer para nós. 
Coloquei mais este vídeo do Onetimeblind para que possamos meditar: Quem tem tomado as decisões em nossa vida?


Um grande abraço!
No amor de Jesus, Carolina Vieira


domingo, 29 de julho de 2012

SER UMA BENÇÃO NA FAMÍLIA (HEBREUS 12:14-17)


         
 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (v.14). O texto começa nos exortando a andar em paz com todas as pessoas. A verdade é que muitas vezes quando se trata da família nós acabamos nos esquecendo desse principio. Isso ocorre devido ao grau de intimidade com nossos familiares ser mais profundo do que com as outras pessoas. Por exemplo, se uma pessoa de fora da família traz algo de comer gostoso, nós agradecemos cheios de alegria e depois até nos esforçamos para retribuir a gentileza. Agora, quando a esposa ou a mãe nos faz algo de comer gostoso, simplesmente sentamos e saboreamos, pois o nosso grau de intimidade é tão grande, que é comum não agradecermos e nem retribuirmos a gentileza. Pelo contrario, vemos aquilo como uma obrigação da parte dela.
          Assim também acontecem com as brigas. Com as pessoas de fora mantemos a linha da educação, com os da família facilmente a voz é alterada ou se solta um “cala a boca”, “ponha-se no seu lugar”, etc.
          Ora, devemos manter a paz com todos, e nos esforçarmos para que essa paz não seja abalada. Quando não cultivamos a paz, também desgastamos nossa santificação, isto é, os atritos familiares faz com que deixamos de ser santos (separados) no mundo, e assim passamos a agir e ser igual aos que ainda não foram iluminados e vivem na carne, e com isso, infelizmente não veremos o Senhor em nossas vidas.(v.14)
          A palavra continua no verso 15 dizendo “ninguém seja faltoso”, ou seja, não devemos ficar em falta com nossa família. Não deve faltar a amizade, a participação na vida uns dos outros, e por mais corrida que seja a vida, não devemos deixar faltar nossa presença junto aos familiares, mas principalmente, não devemos deixar faltar o amor, as palavras de carinho e toda sorte de afetos.
A palavra diz “não haja raiz de amargura que brotando voz perturbe e por meio dela muitos sejam contaminados” (v.15). Ah, quantas famílias esta raiz de amargura já destruiu! Devemos estar atentos porque as magoas e as desilusões familiares não destroem o lar de repente, mas são raízes que ao longo dos anos vão crescendo e brotando, e quando chegam os frutos, o seu veneno destrói todo amor familiar que possa existir. Não devemos guardar magoas, devemos aprender a pedir perdão e a perdoar, devemos saber lidar com as frustrações pois ninguém é igual a ninguém. Os temperamentos são muito distintos mas o amor é maior que tudo isso! Por isso, deixemos toda mágoa e todo rancor para que a família não seja contaminada com a desunião, e assim perca todo o seu amor.
          E por fim, nos versos 16 e 17 a bíblia nos dá o exemplo de Esaú, que vendeu o seu direito de primogenitura. Quantas vezes por tão pouco nós também nos desfazemos de nosso lugar em nossa família. O lugar dos pais é alicerçando os filhos, o lugar dos filhos é obedecendo aos pais, o lugar dos irmãos é ajudando uns aos outros, o lugar do esposo é dando a vida pela esposa, o lugar da esposa é respeitando a autoridade do marido, e o principal lugar, onde todos devem estar, é no amor e respeito mútuo. Mas quantas vezes por acharmos que somos os donos da razão esquecemos qual é o nosso lugar na família, e preparamos o solo para a raiz de amargura crescer, brotar e destruir o nosso lar. Depois os anos passam, e sem perceber olhamos para traz e queremos restituir nosso lar, mas infelizmente para muitos não há mais tempo, é tarde demais... “pois não achou lugar de arrependimento, embora com lágrimas o tivesse buscado” (v.17).
Enquanto houver tempo, sejamos uma benção para nossa família!


No amor de Jesus, Carolina Vieira

quinta-feira, 26 de julho de 2012

E O PEDAÇO DE DEUS ???

                              Muitas vezes temos tempo para tantas coisas, e deixamos de reservar um tempo para Deus, justamente Ele que nos sustenta e nos dá a oportunidade de viver as 24hs do dia. Escolhi este vídeo que relata esta verdade de maneira simples. Onde esta a parte de Deus em nossas vidas???
                                 Que possa falar com todos você assim como falou comigo. 

Grande abraço! Carol








quarta-feira, 25 de julho de 2012

A OBSESSÃO PELO MELHOR

Linda mensagem enviada pelo meu amigo Adilson Bonfanti


Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor". Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta. O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor". Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.  Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo
melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"? Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
                A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos". As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo... O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer. Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?


Leila Ferreira
Jornalista mineira com mestrado em Letras e doutora em comunicação em Londres, que optou por viver uma vida mais simples em Belo Horizonte

terça-feira, 24 de julho de 2012

A DRACMA PERDIDA


Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e procura diligentemente até encontra-la?
(Lucas 15:8)


Todas as vezes que leio esse texto fico me perguntando qual personagem desta parábola eu fui no passado, qual estou sendo no presente e qual serei no futuro!
Nossa vida é feita de etapas. Existem momentos deliciosos de serem vividos, outros que é melhor nem serem lembrados. Existem épocas em que estamos em paz, outras que estamos em guerra. Períodos de muita saúde, ou de doença... de muito dinheiro, ou de pobreza... de muito amor, ou de frieza... Não sabemos como será a próxima etapa de nossas vidas, mas temos duas máximas que não podemos esquecer independente da situação:
A primeira é o amor de Deus. Se estamos fortes, caídos, quebrados ou inteiros, se estamos nos mais belos e altos montes ou no mais gélido vale não se pode esquecer que o amor de Deus continua sobre nós pois este sublime e único amor não é a situação que nos rodeia, como muitos pensam, não! Este amor foi consumado lá na cruz quando Jesus se entregou para nos salvar. Nada do que aconteça pode mudar este amor que já esta consumado. Então é só usar a lógica: Se Deus já entregou o que ele tinha de mais sagrado por amor a minha vida, se Deus entregou seu próprio filho para me salvar, é claro que é capaz de fazer qualquer coisa por mim. A maior prova do amor de Deus foi a morte de Jesus, e não o meu carro, minha casa, minha beleza, minhas conquistas sociais, etc. Isso são bênçãos. Amor é o que aconteceu naquela cruz... e que amor!
A segunda máxima é que posso escolher. Sim, independente do que eu estou passando ou vivendo, posso escolher como reagir a cada situação. Diante das benção que recebo, posso escolher usufruir de cada uma delas com todas as minhas forças, ou posso escolher compartilhar com meu próximo e fazer algo diferente. Diante dos problemas e dos momentos de tristeza, posso escolher me prostrar e chorar, ou posso escolher ter coragem e reagir. Ninguém recebe um fardo maior do que pode carregar, seja esse fardo de bênçãos ou de frustrações. E mesmo quando o fardo esta pesado, podemos escutar uma voz suave dizendo “Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28) . É mais fácil se entregar ao desespero, é mais fácil se entregar ao encanto do dinheiro, é mais fácil se deslumbrar com o destaque social, mas podemos escolher o mais difícil, é só não sermos covardes.

Sabendo que Deus me ama e que posso escolher  quem serei nessa história, basta apenas deixar a covardia de lado e me encaixar no meu papel:
               
Ser a vassoura: Ser justo e correto e através da minha vida e do meu bom exemplo limpar toda sujeira dos caminhos por onde passo, ou seja, ser um soldado corajoso para estar a frente, no campo de batalha evangelizando pelas praças, pelos púlpitos, nas casas e ser um exemplo de cristão verdadeiro o qual as boas atitudes falam mais alto que as boas palavras

Ser a candeia: Talvez não ter tanta resistência para estar a frente, mas iluminar o caminho para os soldados, dar suporte em tudo o que os soldados precisarem através do meu trabalho, das minhas orações, do meu dinheiro. Sendo alento e força no dia da angustia em que o soldado ferido precisa de apoio. Curar toda ferida causada pela guerra com amor

Ser a dracma encontrada: Deixar de lado meu orgulho e minha altivez, e escolher ser encontrada pelo Senhor, receber um novo coração, mudar minhas atitudes, talvez ainda não seja hora de ser usada por Deus na obra, mas sim de deixar Ele mudar meu interior, curar minhas feridas e deixa-Lo me convencer de quão pecadora e errada sou, e que preciso da sua maravilhosa graça para viver

Ser a Dracma Perdida: Enfim, posso escolher ser o problema, e continuar achando que o mundo gira ao meu redor, e continuar querendo as coisas do meu jeito, e continuar rolando na poeira do mundo me esquecendo que um dia o Senhor Jesus voltará, recolherá as vassouras e apagará a luz e assim serei uma moeda perdida por toda eternidade

Eu já escolhi quem quero ser nessa história, e você?

No amor de Jesus, Carolina Vieira