Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas,
se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e procura diligentemente até
encontra-la?
(Lucas 15:8)
Todas as
vezes que leio esse texto fico me perguntando qual personagem desta parábola eu
fui no passado, qual estou sendo no presente e qual serei no futuro!
Nossa vida
é feita de etapas. Existem momentos deliciosos de serem vividos, outros que é
melhor nem serem lembrados. Existem épocas em que estamos em paz, outras que
estamos em guerra. Períodos de muita saúde, ou de doença... de muito dinheiro,
ou de pobreza... de muito amor, ou de frieza... Não sabemos como será a próxima
etapa de nossas vidas, mas temos duas máximas que não podemos esquecer
independente da situação:
A primeira
é o amor de Deus. Se estamos fortes, caídos, quebrados ou inteiros, se estamos
nos mais belos e altos montes ou no mais gélido vale não se pode esquecer que o
amor de Deus continua sobre nós pois este sublime e único amor não é a situação
que nos rodeia, como muitos pensam, não! Este amor foi consumado lá na cruz
quando Jesus se entregou para nos salvar. Nada do que aconteça pode mudar este
amor que já esta consumado. Então é só usar a lógica: Se Deus já entregou o que
ele tinha de mais sagrado por amor a minha vida, se Deus entregou seu próprio
filho para me salvar, é claro que é capaz de fazer qualquer coisa por mim. A
maior prova do amor de Deus foi a morte de Jesus, e não o meu carro, minha
casa, minha beleza, minhas conquistas sociais, etc. Isso são bênçãos. Amor é o
que aconteceu naquela cruz... e que amor!
A segunda
máxima é que posso escolher. Sim, independente do que eu estou passando ou
vivendo, posso escolher como reagir a cada situação. Diante das benção que
recebo, posso escolher usufruir de cada uma delas com todas as minhas forças,
ou posso escolher compartilhar com meu próximo e fazer algo diferente. Diante
dos problemas e dos momentos de tristeza, posso escolher me prostrar e chorar,
ou posso escolher ter coragem e reagir. Ninguém recebe um fardo maior do que
pode carregar, seja esse fardo de bênçãos ou de frustrações. E mesmo quando o
fardo esta pesado, podemos escutar uma voz suave dizendo “Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28) . É mais
fácil se entregar ao desespero, é mais fácil se entregar ao encanto do
dinheiro, é mais fácil se deslumbrar com o destaque social, mas podemos
escolher o mais difícil, é só não sermos covardes.
Sabendo
que Deus me ama e que posso escolher quem
serei nessa história, basta apenas deixar a covardia de lado e me encaixar no
meu papel:
Ser a
vassoura: Ser justo e correto e através da minha vida e do meu bom exemplo limpar
toda sujeira dos caminhos por onde passo, ou seja, ser um soldado corajoso para
estar a frente, no campo de batalha evangelizando pelas praças, pelos púlpitos,
nas casas e ser um exemplo de cristão verdadeiro o qual as boas atitudes falam
mais alto que as boas palavras
Ser a candeia:
Talvez não ter tanta resistência para estar a frente, mas iluminar o caminho
para os soldados, dar suporte em tudo o que os soldados precisarem através do
meu trabalho, das minhas orações, do meu dinheiro. Sendo alento e força no dia
da angustia em que o soldado ferido precisa de apoio. Curar toda ferida causada
pela guerra com amor
Ser a
dracma encontrada: Deixar de lado meu orgulho e minha altivez, e escolher ser
encontrada pelo Senhor, receber um novo coração, mudar minhas atitudes, talvez
ainda não seja hora de ser usada por Deus na obra, mas sim de deixar Ele mudar
meu interior, curar minhas feridas e deixa-Lo me convencer de quão pecadora e
errada sou, e que preciso da sua maravilhosa graça para viver
Ser a
Dracma Perdida: Enfim, posso escolher ser o problema, e continuar achando que o
mundo gira ao meu redor, e continuar querendo as coisas do meu jeito, e
continuar rolando na poeira do mundo me esquecendo que um dia o Senhor Jesus
voltará, recolherá as vassouras e apagará a luz e assim serei uma moeda perdida
por toda eternidade
Eu já escolhi
quem quero ser nessa história, e você?
No
amor de Jesus, Carolina Vieira
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