terça-feira, 24 de julho de 2012

A DRACMA PERDIDA


Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e procura diligentemente até encontra-la?
(Lucas 15:8)


Todas as vezes que leio esse texto fico me perguntando qual personagem desta parábola eu fui no passado, qual estou sendo no presente e qual serei no futuro!
Nossa vida é feita de etapas. Existem momentos deliciosos de serem vividos, outros que é melhor nem serem lembrados. Existem épocas em que estamos em paz, outras que estamos em guerra. Períodos de muita saúde, ou de doença... de muito dinheiro, ou de pobreza... de muito amor, ou de frieza... Não sabemos como será a próxima etapa de nossas vidas, mas temos duas máximas que não podemos esquecer independente da situação:
A primeira é o amor de Deus. Se estamos fortes, caídos, quebrados ou inteiros, se estamos nos mais belos e altos montes ou no mais gélido vale não se pode esquecer que o amor de Deus continua sobre nós pois este sublime e único amor não é a situação que nos rodeia, como muitos pensam, não! Este amor foi consumado lá na cruz quando Jesus se entregou para nos salvar. Nada do que aconteça pode mudar este amor que já esta consumado. Então é só usar a lógica: Se Deus já entregou o que ele tinha de mais sagrado por amor a minha vida, se Deus entregou seu próprio filho para me salvar, é claro que é capaz de fazer qualquer coisa por mim. A maior prova do amor de Deus foi a morte de Jesus, e não o meu carro, minha casa, minha beleza, minhas conquistas sociais, etc. Isso são bênçãos. Amor é o que aconteceu naquela cruz... e que amor!
A segunda máxima é que posso escolher. Sim, independente do que eu estou passando ou vivendo, posso escolher como reagir a cada situação. Diante das benção que recebo, posso escolher usufruir de cada uma delas com todas as minhas forças, ou posso escolher compartilhar com meu próximo e fazer algo diferente. Diante dos problemas e dos momentos de tristeza, posso escolher me prostrar e chorar, ou posso escolher ter coragem e reagir. Ninguém recebe um fardo maior do que pode carregar, seja esse fardo de bênçãos ou de frustrações. E mesmo quando o fardo esta pesado, podemos escutar uma voz suave dizendo “Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28) . É mais fácil se entregar ao desespero, é mais fácil se entregar ao encanto do dinheiro, é mais fácil se deslumbrar com o destaque social, mas podemos escolher o mais difícil, é só não sermos covardes.

Sabendo que Deus me ama e que posso escolher  quem serei nessa história, basta apenas deixar a covardia de lado e me encaixar no meu papel:
               
Ser a vassoura: Ser justo e correto e através da minha vida e do meu bom exemplo limpar toda sujeira dos caminhos por onde passo, ou seja, ser um soldado corajoso para estar a frente, no campo de batalha evangelizando pelas praças, pelos púlpitos, nas casas e ser um exemplo de cristão verdadeiro o qual as boas atitudes falam mais alto que as boas palavras

Ser a candeia: Talvez não ter tanta resistência para estar a frente, mas iluminar o caminho para os soldados, dar suporte em tudo o que os soldados precisarem através do meu trabalho, das minhas orações, do meu dinheiro. Sendo alento e força no dia da angustia em que o soldado ferido precisa de apoio. Curar toda ferida causada pela guerra com amor

Ser a dracma encontrada: Deixar de lado meu orgulho e minha altivez, e escolher ser encontrada pelo Senhor, receber um novo coração, mudar minhas atitudes, talvez ainda não seja hora de ser usada por Deus na obra, mas sim de deixar Ele mudar meu interior, curar minhas feridas e deixa-Lo me convencer de quão pecadora e errada sou, e que preciso da sua maravilhosa graça para viver

Ser a Dracma Perdida: Enfim, posso escolher ser o problema, e continuar achando que o mundo gira ao meu redor, e continuar querendo as coisas do meu jeito, e continuar rolando na poeira do mundo me esquecendo que um dia o Senhor Jesus voltará, recolherá as vassouras e apagará a luz e assim serei uma moeda perdida por toda eternidade

Eu já escolhi quem quero ser nessa história, e você?

No amor de Jesus, Carolina Vieira






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